Segurança do Trabalho na Bíblia

5.22.2012

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"Quando construíres uma nova casa, farás uma balaustrada em volta do teto, para que não derrame sangue sobre tua casa, se viesse alguém a cair lá de cima"

Deuteronômio 22:4         .  

I Simpósio de Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais do TRT

4.21.2012

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O I Simpósio de Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais do TRT-2 ocorreu no dia 20 de abril, no auditório do Fórum Ruy Barbosa. Com o auditório lotado, foram ministradas palestras por engenheiros, técnicos, advogados, juízes e desembrgadores, conscientizando o público da importância da prevenção aos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, além da apresentação de instrumentos e legislação referentes ao tema.

Segurança e Saúde - Decreto cria a PNSST

11.21.2011

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 O Governo Federal editou o  DECRETO Nº 7.602, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011 publicado no dia seguinte no DOU, dispondo sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST. - Veja abaixo a legislação -.

DECRETO Nº 7.602, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011.

Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 4 da Convenção no 155, da Organização Internacional do Trabalho, promulgada pelo Decreto no 1.254, de 29 de setembro de 1994,

DECRETA:

Art. 1o  Este Decreto dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST, na forma do Anexo.

Art. 2o  Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Brasília, 7 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.

DILMA ROUSSEFF
Carlos Lupi
Alexandre Rocha Santos Padilha
Garibaldi Alves Filho

Este texto não substitui o publicado no DOU de 8.11.2011

POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

OBJETIVO E PRINCÍPIOS

I - A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST tem por objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho;

II -A PNSST tem por princípios:

a)universalidade;

b)prevenção;

c)precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação;

d)diálogo social; e

e)integralidade;

III -Para o alcance de seu objetivo a PNSST deverá ser implementada por meio da articulação continuada das ações de governo no campo das relações de trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação voluntária das organizações representativas de trabalhadores e empregadores;

DIRETRIZES

IV -As ações no âmbito da PNSST devem constar do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho e desenvolver-se de acordo com as seguintes diretrizes:

a)inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e proteção da saúde;

b)harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador;

c)adoção de medidas especiais para atividades laborais de alto risco;

d)estruturação de rede integrada de informações em saúde do trabalhador;

e)promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e saúde nos locais de trabalho;

f)reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; e

g)promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no trabalho;

RESPONSABILIDADES NO ÂMBITO DA PNSST

V -São responsáveis pela implementação e execução da PNSST os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social, sem prejuízo da participação de outros órgãos e instituições que atuem na área;

VI -Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego:

a)formular e propor as diretrizes da inspeção do trabalho, bem como supervisionar e coordenar a execução das atividades relacionadas com a inspeção dos ambientes de trabalho e respectivas condições de trabalho;

b)elaborar e revisar, em modelo tripartite, as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho;

c)participar da elaboração de programas especiais de proteção ao trabalho, assim como da formulação de novos procedimentos reguladores das relações capital-trabalho;

d)promover estudos da legislação trabalhista e correlata, no âmbito de sua competência, propondo o seu aperfeiçoamento;

e)acompanhar o cumprimento, em âmbito nacional, dos acordos e convenções ratificados pelo Governo brasileiro junto a organismos internacionais, em especial à Organização Internacional do Trabalho - OIT, nos assuntos de sua área de competência;

f)planejar, coordenar e orientar a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador; e

g)por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO:

1.elaborar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas que afetam a segurança e saúde do trabalhador;

2.produzir análises, avaliações e testes de medidas e métodos que visem à eliminação ou redução de riscos no trabalho, incluindo equipamentos de proteção coletiva e individual;

3.desenvolver e executar ações educativas sobre temas relacionados com a melhoria das condições de trabalho nos aspectos de saúde, segurança e meio ambiente do trabalho;

4.difundir informações que contribuam para a proteção e promoção da saúde do trabalhador;

5.contribuir com órgãos públicos e entidades civis para a proteção e promoção da saúde do trabalhador, incluindo a revisão e formulação de regulamentos, o planejamento e desenvolvimento de ações interinstitucionais; a realização de levantamentos para a identificação das causas de acidentes e doenças nos ambientes de trabalho; e

6.estabelecer parcerias e intercâmbios técnicos com organismos e instituições afins, nacionais e internacionais, para fortalecer a atuação institucional, capacitar os colaboradores e contribuir com a implementação de ações globais de organismos internacionais;

VII -Compete ao Ministério da Saúde:

a)fomentar a estruturação da atenção integral à saúde dos trabalhadores, envolvendo a promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados ao trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação física e psicossocial e a adequação e ampliação da capacidade institucional;

b)definir, em conjunto com as secretarias de saúde de Estados e Municípios, normas, parâmetros e indicadores para o acompanhamento das ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no Sistema Único de Saúde, segundo os respectivos níveis de complexidade destas ações;

c)promover a revisão periódica da listagem oficial de doenças relacionadas ao trabalho;

d)contribuir para a estruturação e operacionalização da rede integrada de informações em saúde do trabalhador;

e)apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas em saúde do trabalhador;

f)estimular o desenvolvimento de processos de capacitação de recursos humanos em saúde do trabalhador; e

g)promover a participação da comunidade na gestão das ações em saúde do trabalhador;

VIII - Compete ao Ministério da Previdência Social:

a)subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à interseção entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações de fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos ambientais do trabalho;

b)coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios de Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde dos trabalhadores;

c)coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos Planos de Custeio e de Benefícios, relativamente a temas de sua área de competência;

d)realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao aprimoramento da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência Social e dos Regimes Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua competência; e

e)por intermédio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS:

1.realizar ações de reabilitação profissional; e

2.avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios previdenciários.

GESTÃO

IX -A gestão participativa da PNSST cabe à Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho – CTSST que é constituída paritariamente por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, conforme ato conjunto dos Ministros de Estado do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social.

X -Compete à CTSST:

a)acompanhar a implementação e propor a revisão periódica da PNSST, em processo de melhoria contínua;

b)estabelecer os mecanismos de validação e de controle social da PNSST;

c)elaborar, acompanhar e rever periodicamente o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho;

d)definir e implantar formas de divulgação da PNSST e do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, dando publicidade aos avanços e resultados obtidos; e

e)articular a rede de informações sobre SST.

XI -A gestão executiva da Política será conduzida por Comitê Executivo constituído pelos Ministérios do Trabalho e Emprego, da Saúde e da Previdência Social; e

XII -Compete ao Comitê Executivo:

a)coordenar e supervisionar a execução da PNSST e do Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho;

b)atuar junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para que as propostas orçamentárias de saúde e segurança no trabalho sejam concebidas de forma integrada e articulada a partir de cada programa e respectivas ações, de modo a garantir a implementação da Política;

c)elaborar relatório anual das atividades desenvolvidas no âmbito da PNSST encaminhando-o à CTSST e à Presidência da República;

d)disponibilizar periodicamente informações sobre as ações de saúde e segurança no trabalho para conhecimento da sociedade; e

e)propor campanhas sobre Saúde e Segurança no Trabalho.

Fonte: FONTE D.O.U. - Parte I - 08/11/2011

OFF - Para Descontrair

9.13.2011

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TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO

TST Não vai a hotel, vai para espaço confinado;
TST Não usa camisinha usa EPI;
TST Não trai, faz analise de risco;
TST Não come, combina: proteína+carboidrato +vitamina;
TST Não cheira, olfata;
TST Não toca, faz avaliação;
TST Não respira, vive de NR;
TST Não elogia, descreve processos;
TST Não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária;
TST Não facilita discussões, catalisa substratos;
TST Não transa, Faz séries com muitas repetições;
TST Não admite algo sem resposta, analisa o A.P.R.;
TST Não fala, coordena vibrações nas cordas vocais;
TST Não pensa, faz mapa de risco;
TST Não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente;
TST Não chora, produz secreções lacrimais;
TST Não espera retorno de chamadas, espera feed backs;
TST Não se apaixona, sofre reações químicas;
TST Não pula a cerca faz rota de fuga!

A importância da CIPA

7.28.2011

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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é um dos importantes mecanismos de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, com objetivo de tornar compatível o trabalho com a preservação da integridade física e a saúde do trabalhador.

É uma exigência legal, portanto, sua composição é composta por membros indicados pelo empregador, dentre eles o Presidente, e membros eleitos pelos empregados, dentre eles o Vice-Presidente, mediante eleição previamente anunciada, acompanhado pela Comissão Eleitoral, apuração de todos os votos com a participação de empregados interessados e posse dos eleitos. Tais empregados eleitos, efetivos e suplentes, terão estabilidade de dois (2) anos, ou seja, o 1 ano durante o mandato e o 1 ano após o mandato (conforme item 5.8 da Norma Regulamentadora 5). Empregados indicados pelo empregador não têm estabilidade.

Durante o mandato deverão ser realizadas doze (12) reuniões mensais ordinárias, e reuniões extraordinárias, sempre que alguma situação excepcional o exigir (por exemplo, um acidente com lesões graves), das quais serão lavradas atas circunstanciais, registrando os aspectos discutidos.
As atribuições da CIPA, resumidamente, são:

  • Identificar os riscos do processo de trabalho;
  • Estabelecer um plano de trabalho de cunho preventivo;
  • Participar da implementação, controle e avaliação de tais medidas, segundo prioridades estabelecidas;
  • Realizar inspeções de segurança nos ambientes de trabalho;
  • Divulgar aos demais trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
  • Participar das discussões promovidas pelo empregador para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho, no contexto da segurança e saúde dos trabalhadores;
  • Interagir com o Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SEESMT, quando houver;
  • Requerer ao empregador a paralisação de máquina, setor ou atividade onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
  • Discutir nas Atas de Reuniões Ordinárias e colaborar no desenvolvimento e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
  • Participar das investigações e analises de acidentes.
  • Requisitar cópias das comunicações de acidentes do trabalho - CAT’s, emitidas;
  • Promover anualmente a SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho;
  • Participar, em conjunto com a empresa, da campanha de Prevenção da AIDS;
  • Elaborar o Mapa de Riscos Ambientais por setor.


Para tanto os membros da CIPA e os designados indicados (no caso de não haver necessidade de CIPA) deverão ser devidamente orientados e treinados conforme previsto, através de curso especifico de vinte (20) horas, contemplando:

  • Estudo dos Riscos Ambientais;
  • Investigação e analise de acidentes;
  • Noções relativas a acidentes e doenças no trabalho.
  • Noções relativas à AIDS;
  • Noções de legislação trabalhista e previdenciária, relativas à segurança e saúde;
  • Princípios gerais de higiene do trabalho;
  • Organização da CIPA e informações necessárias ao exercício das atribuições;


Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho das suas atribuições, garantindo tempo suficiente para realização das tarefas constantes do plano de trabalho.
Consignamos, finalmente, que participar do CIPA é uma oportunidade não só de interagir, efetivamente, na solução de problemas prevencionistas que possam existir, como também de melhorar os conhecimentos relativos aos acidentes e doenças, aproveitando-os não só no ambiente de trabalho como no ambiente doméstico, de lazer, de esporte e outros.

Todos contra a Dengue

4.26.2011

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Não custa nada lembrar a todos que Dengue é uma doença que MATA e é transmitida por um mosquito.

Essa semana o meu irmão mais novo adoeceu, de inicio ao ir ao médico (impressionante como eu sempre escuto essa história) relatou que é uma virose (fazer 5 anos de faculdade para não passar nenhum exame, apenas no olho dizer que é virose, ninguem merece). No dia seguinte meu irmão estava pior, com febre acima do 40° e vomitando. Desta vez minha mãe levou meu irmão (ele tem 20 anos) e obrigou o médico a passar os exames (vê se pode, minha mãe é mais inteligente que muito médico. Viva o pessoal técnico da saúde, sabe mais de patologia que muito médico).

Resumindo, era dengue.

 Então pensei, Como? Onde? Quando?

Não tem como falar foi em tal bairro, nem naquela rua, muito menos ontem.

Depois da picada do mosquito Aedes Aegypti, o período de incubação do vírus é de 3 a 15 dias. Logo você não sabe como, onde e nem quando foi picado. O vírus se dissemina pelo sangue e causando os primeiro sintomas que são a febre alta (normalmente entre 38° e 40 °C), mal-estar, anorexia (pouco apetite), cefaleias, dores musculares e nos olhos.

Então repelente, óleo e vela de citronela, ventiladores e ar condicionado ligado no máximo são soluções temporárias.

O método mais eficiente é a PREVENÇÃO!

E como futura técnica de segurança do trabalho, de prevenção eu entendo. Lápis e papel na mão e olha as dicas:

O mosquito Aedes Aegypti coloca seus ovos em água parada, independente se ela está num copo de agua para santo ou numa poça na rua.

Logo segue as dicas dos locais mais comuns para o mosquito colocar seus ovos:








Assim, se você mesmo com a prevenção que fizer em casa começar a passar mal, veja os sintomas da dengue:


Dengue Clássica

  •  Febre alta com início súbito.
  •  Forte dor de cabeça.
  •  Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.
  •  Perda do paladar e apetite.
  •  Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
  •  Náuseas e vômitos·
  •  Tonturas.
  •  Extremo cansaço.
  •  Moleza e dor no corpo.
  •  Muitas dores nos ossos e articulações.

 Dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

  •  Dores abdominais fortes e contínuas.
  •  Vômitos persistentes.
  •  Pele pálida, fria e úmida.
  •  Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
  •  Manchas vermelhas na pele.
  •  Sonolência, agitação e confusão mental.
  •  Sede excessiva e boca seca.
  •  Pulso rápido e fraco.
  •  Dificuldade respiratória.
  •  Perda de consciência.


Logo, se você estiver sentindo alguns desses sintomas, vá ao médico e peça para fazer o exame de sangue para confirmação da doença e lembre-se é uma doença que se perde muito líquido, sempre mantenha hidratado tomando água, sucos, chá sem cafeina e soro caseiro ( num copo de água + 1 colher de chá de sal + 2 colheres de sopa de açúcar).

Conto com todos para lutar contra essa doença.


Fonte:
Rio Contra a Dengue
Dengue.org.br

Mude o mundo também

4.12.2011

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Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima não uma solução...
Poema de Sete Faces (Carlos Drummond de Andrade)

O mundo anda um pouco louco, não é? Todo mundo sabe, todo mundo fala, em filas principalmente, mas eu te pergunto, o que você faz para mudar o mundo? Não tem ideia? Deixa comigo que com a ajuda do "8 jeitos de mudar o mundo" posso te dar uma luz e com isso tenho certeza que você vai pensar melhor sobre como você pode contribuir para mudar o nosso mundo que vivemos.

Você sabe o que são os Objetivos do Milênio?

Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Vamos a eles?


Neste momento, milhares de pessoas estão passando fome no Brasil e no mundo. A fome é conseqüência da pobreza e também sua causadora. Para romper este círculo vicioso, é fundamental unir toda a sociedade. Só dessa forma será possível garantir a condição básica de direito à vida: viver sem fome.

SUGESTÕES DE AÇÕES:
  • Procurar informações sobre direitos e deveres dos cidadãos, para divulgá-los na comunidade e fiscalizar os órgãos competentes.
  • Atuar como capacitador voluntário, promovendo orientação profissional para os pequenos negócios do bairro.
  • Elaborar e distribuir material orientando sobre o que é uma boa alimentação.
  • Organizar e promover atividades de educação alimentar, visando o aproveitamento integral dos alimentos.
  • Aproveitar ao máximo os alimentos, cuidando de sua correta conservação, usando receitas alternativas e promovendo o não desperdício.
  • Fazer um Mural da Cidadania em escolas e locais públicos. Pesquisar e divulgar ofertas de trabalho, cursos de capacitação profissional e geração de renda e serviços à comunidade (saúde, documentos, previdência, bolsa-família, etc).
  • Formar um grupo de mães de alunos que ensinem o melhor aproveitamento dos alimentos, para evitar desperdícios.
  • Monitorar a merenda escolar e comunicar qualquer irregularidade ao Conselho de Alimentação Escolar, ao Ministério Público ou ao Ministério da Educação pelo telefone gratuito 0800 61 6161.
  • Buscar parcerias que ajudem a enriquecer a alimentação oferecida por escolas e organizações sociais.
  • Fazer uma horta caseira e incentivar os vizinhos e as escolas do bairro a fazerem o mesmo.
  • Sensibilizar supermercados, restaurantes e quitandas para o não desperdício, informando-os sobre locais para onde podem ser encaminhados os alimentos excedentes.
  • Valorizar o desenvolvimento local, comprando e promovendo o uso de produtos do comércio solidário.

Não há o que discutir, todos têm direito a educação de qualidade. Entretanto, não é bem isso o que acontece, pois muitas pessoas não chegam a completar o ciclo básico.

SUGESTÕES DE AÇÕES:

  • Falar com os diretores das escolas e se oferecer como voluntário, pois com certeza saberão aproveitar sua disponibilidade.
  • Identificar os alunos que estão faltando muito às aulas e incentivá-los a voltar a freqüentar a escola.
  • Mostrar que atividades recreativas e esportivas também são educativas. Disciplina, respeito e cooperação podem ser reforçados nesses momentos.
  • Organizar ou participar de campanhas de doação de livros e de materiais didáticos para instituições e bibliotecas.
  • Fazer e manter uma biblioteca alegre e acolhedora, e mostrar que a leitura é um prazer.
  • Acolher e respeitar os alunos especiais, além de denunciar professores e escolas que não promovam a inclusão dos portadores de deficiências.
  • Identificar crianças fora da escola e encaminhá-las para o ensino, além de denunciar o fato ao Conselho Tutelar da cidade.
  • Fazer o acompanhamento de uma criança incentivando-a e monitorando seu desempenho.
  • Participar do Conselho Escolar e acompanhar o desempenho da escola.
  • Organizar aulas de reforço escolar para estudantes com dificuldades de aprendizagem.
  • Fazer um levantamento dos analfabetos em seu bairro e incentivá-los a freqüentar um curso de alfabetização.
  • Incentivar a criação e o trabalho voluntário em creches para crianças de 0 a 4 anos.

A história do mundo nos mostra que durante muito tempo os homens e as mulheres não tinham os mesmos direitos e deveres. Em alguns países isso ainda acontece. Em outros, as mulheres conquistaram direitos que antes lhes eram negados.

SUGESTÕES DE AÇÕES:

  • Visitar a câmara municipal, entrevistar as vereadoras e conhecer suas propostas para ajudar as mulheres de sua cidade.
  • Divulgar que existem, nas grandes cidades, centros de atendimento para mulheres, onde elas podem denunciar a violência e ter um acompanhamento físico e psicológico.
  • Identificar e divulgar novas oportunidades de trabalho para mulheres.
  • Incentivar ações que estimulem as mulheres a buscar alternativas de geração de renda.
  • Educar filhos e filhas para que eles realizem, com igualdade, o trabalho do dia a dia em casa.
  • Não reproduzir expressões como “isso é coisa de mulher”, que sejam contra a dignidade da mulher ou que a coloquem em situação de inferioridade.
  • Denunciar casos de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes pelo telefone gratuito 0800 99 0500 ou procurar o Conselho Tutelar da cidade. Nos casos de agressão física e de violência sexual contra mulheres, ligar para o telefone gratuito do Disque Denúncia da Polícia Civil 0800 84 29 99 (RN).
  • Não empregar crianças, para não prejudicar seu desenvolvimento ou comprometer sua infância, e denunciar os casos conhecidos de trabalho infantil para a Delegacia Regional do Trabalho.
  • Não valorizar e não comprar produtos que explorem o corpo da mulher em sua comercialização, exigindo o cumprimento da regulamentação publicitária e fortalecendo o senso critico da sociedade.
  • Atuar em atividades em prol da melhoria da auto-estima das mulheres, promovendo a valorização e o respeito em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência, gravidez, maternidade, velhice).
  • Encorajar as jovens para que busquem seu desenvolvimento socioeconômico, por meio da educação e do trabalho.
  • Incentivar adolescentes mães a retomarem seu projeto de vida, combatendo qualquer situação que dificulte seu acesso às escolas públicas.

Todos os anos 11 milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões.Os indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas — dirigidos não só às crianças mas a suas famílias e comunidades também.

SUGESTÕES DE AÇÕES:
  • Apoio a programas de acesso à água potável para populações carentes, principal causador das doenças infecciosas infantis; 
  • Promoção de campanhas de conscientização no combate a Aids, visando a prevenção de crianças portadoras do vírus; 
  • Suporte a programas de acesso, das crianças portadoras do HIV e outras doenças infecciosas, a medicamentos específicos; 
  • Programas educacionais, em comunidades carentes, de esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e nutrição infantil.

Em nosso país muitas mães morrem no parto ou logo após. As causas são inúmeras, como a assistência médica inadequada, a falta de preparo das mães para se cuidar durante a gestação e a desnutrição.
Melhorar a saúde materna ajuda a reduzir a mortalidade infantil. A assistência médica inadequada durante a gravidez e o parto pode causar a morte do bebê e da mãe.

SUGESTÕES DE AÇÕES:

  • Fazer campanhas sobre:
  1. -Planejamento familiar.
  2. -Prevenção do câncer de mama e de colo de útero.
  3. -Gravidez de risco.
  4. -A importância do exame pré-natal.
  5. -Nutrição da mãe e aleitamento materno.

  • Não se automedicar e não receitar remédios para gestantes.
  • Propiciar um ambiente agradável, afetivo e pacífico às gestantes em casa, no trabalho, no dia a dia, dando prioridade a elas, cedendo a vez em filas, auxiliando-as em seu deslocamento e no carregamento de pacotes.
  • Presentear uma grávida em situação de desvantagem social com um enxoval para seu bebê.
  • Acompanhar uma gestante, garantindo a realização do pré-natal, oferecendo transporte para as consultas e facilitando a aquisição de medicamentos, quando necessário.
  • Divulgar informações sobre saúde para gestantes e articular palestras em Postos de Saúde, Centros Comunitários e instituições como a Pastoral da Criança.
  • Participar de iniciativas comunitárias voltadas para a melhoria da saúde materna e o atendimento à gestante (pré-natal e pós-parto).
  • Incentivar o debate entre a universidade, a escola e a comunidade.
  • Reunir mulheres grávidas para troca de experiências.
  • Incentivar a educação para gestantes.

Um dos maiores problemas mundiais são as doenças que atingem grande número de pessoas – e sabemos que a prevenção é a melhor maneira de combatê-las.

SUGESTÕES DE AÇÕES:
  • Fazer visitas domiciliares para mostrar os locais que podem favorecer a dengue, principalmente no verão, época de epidemias de dengue.
  • Incentivar a população a participar das campanhas de vacinação.
  • Fazer campanhas de informação, mobilização e prevenção à Aids e de outras doenças epidêmicas.
  • Divulgar informações sobre todas as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), na comunidade. Orientar sobre sintomas e busca de tratamento médico.
  • Fazer levantamento sobre os serviços disponíveis – remédios, postos de saúde, centros de atendimento.
  • Cuidar de nossa higiene, e incentivar e orientar que outros façam o mesmo.
  • Usar preservativo, exigir sangue testado e não compartilhar seringas e agulhas, prevenindo-se do HIV.
  • Procurar um posto de saúde ao identificar manchas avermelhadas ou esbranquiçadas, dormentes na pele. Hanseníase tem cura.
  • Doar sangue periodicamente aos hemocentros e estimular que outras pessoas o façam.
  • Não deixar acumular água em plantas, vasos, calhas, pneus, vidros e outros recipientes, evitando que surjam focos do mosquito transmissor da dengue em casa, na rua, no bairro.
  • Encaminhar as pessoas com febre e tosse persistentes ao serviço de saúde, além de orientar os portadores de tuberculose para que façam o tratamento completo – mesmo que não apresentem mais os sintomas da doença.
  • Sensibilizar familiares e amigos a não estimularem o consumo de bebida alcoólica por crianças e adolescentes, contribuindo para prevenir o alcoolismo e suas conseqüências.
  • Identificar, na família e na comunidade, pessoas que fazem uso abusivo de álcool, encaminhando-as aos serviços de saúde para tratamento médico e apoio psicossocial.
  • Incentivar o debate entre a universidade, as escolas e a comunidade para atingir mais amplamente esse objetivo.

O desmatamento, o desperdício de água e a produção excessiva de lixo são alguns dos problemas mais graves enfrentados pela humanidade. Cuidar do meio ambiente deve fazer parte de nosso dia-a-dia.

SUGESTÕES DE AÇÕES:
  • Fazer campanhas de uso racional de água e energia.
  • Plantar árvores nas ruas é muito importante, porém é preciso pedir licença à prefeitura e aos moradores.
  • Implementar a coleta seletiva nas escolas, no condomínio ou no bairro e divulgar o benefício de produtos biodegradáveis ou recicláveis.
  • Realizar mutirões de limpeza e rearborização de praças, rios e lagos.
  • Contribuir com a limpeza da cidade, praticando ações simples como não acumular lixo em casa, ruas, terrenos, praias, rios e mares. Não jogar lixo pela janela.
  • Não fumar em ambientes públicos fechados.
  • Utilizar a água que sobrou da chaleira, do cozimento de ovos e da lavagem de vegetais para aguar plantas. Armazenar água da chuva, em recipientes fechados, para lavar carros e calçadas, economizando água – recurso natural limitado – nas ações cotidianas.
  • Diminuir o uso de energia elétrica entre 6 e 9 horas da noite. Desligar aparelhos que não estão sendo usados, economizando e evitando a falta de energia elétrica.
  • Economizar papel. Imprimir apenas documentos importantes e procurar usar os dois lados da folha. O verso de uma folha pode ser usado como rascunho, bloco de recados ou para os desenhos das crianças.
  • Participar de ações de preservação e defesa de mangues, rios e mares.
  • Participar de projetos sociais para construção de cisternas e casas com esgotamento sanitário para famílias de baixa renda, em áreas urbanas ou rurais.
  • Incentivar o uso de sacolas reutilizáveis para compras.
  • Incentivar o uso de produtos feitos com material reciclado.
Muitas vezes a solução de um problema pode servir de resposta para outros, principalmente quando pessoas, escolas, governos, sociedade civil, empresas e organizações sociais trabalham juntas.


SUGESTÕES DE AÇÕES:

  • Escolher temas de interesse comum e promover encontros entre escola e comunidade e organizações sociais – é fundamental continuar aprendendo coisas novas sempre.
  • Organizar o grêmio da escola que pode desenvolver vários cursos como inclusão digital e geração de renda.
  • Divulgar o que já está sendo feito pela comunidade, no jornal da escola, do condomínio ou do bairro– nada melhor do que compartilhar experiências.
  • Convidar amigos, vizinhos, empresas e instituições a participarem. Enquanto o seu grupo faz uma ação, muitos outros também estão fazendo a sua parte. O sucesso de um projeto de voluntariado depende das pessoas envolvidas e das parcerias realizadas.
  • Não votar em candidatos que ofereçam, em troca de votos, favores como emprego, dinheiro, cestas básicas, consultas médicas etc.
  • Fiscalizar a atuação dos políticos, exigindo que eles cumpram as promessas de campanha.
  • Exercer o dever de cidadão, participando ativamente do planejamento da cidade – por meio do Orçamento Participativo, do Plano Diretor ou dos Conselhos Municipais.
  • Participar de discussões e projetos em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), incentivando o engajamento de outras pessoas, organizações e empresas.
  • Formar parcerias com setor público, empresas, associações e conselhos, a fim de resolver os problemas mais relevantes do bairro.
  • Sensibilizar o Conselho de Bairro para que reivindique o acesso a medicamentos seguros e a preços acessíveis.
  • Sensibilizar o Conselho de Bairro para que reivindique o acesso à Internet e a outros meios de comunicação, além de se disponibilizar para projetos de inclusão digital voltados para jovens em situação de desvantagem social.
  • Promover ações voluntárias na comunidade, contribuindo para o desenvolvimento urbano e para o alcance dos Objetivos do Milênio.
 

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